sexta-feira, 8 de julho de 2011

Liturgia do Culto na IEAD


Não sou um adorador da Assembléia de Deus, pois ela não merece a adoração, que é unicamente dirigida ao Senhor Deus, criador dos Céus e da Terra, contudo, não posso negar que tenho grande estima por esta igreja, também amo a liturgia do culto que prestamos ao Senhor, por isso, decidi publica-lá neste espaço que o Senhor me concede.


Liturgia dos Cultos a Deus, da Assembléia de Deus Ministério de Madureira.

Os cultos da Assembléia de Deus se caracterizam por orações, cânticos (hinos evangélicos clássicos e avulsos), testemunhos, entregas de contribuições e pregações, onde muitas vezes ocorrem manifestações dos dons espirituais alternadamente e através de cristãos diferentes em cada manifestação. Possui dias e horários específicos, sendo os principais deles os seguintes:

Primeiro. Escola Bíblica Dominical, com divisão de classes por idade, aos domingos pela manhã (com raras exceções).

Segundo. O culto de evangelização e louvor no domingo por volta das 19h.

Terceiro. O culto de ensino bíblico na terça-feira sob a responsabilidade do pastor local ou de um obreiro convidado por ele, as 19h30. Por costume, as pequenas (ou sub) congregações realizam este culto nas quartas, ou quintas, ou sextas-feiras.

Quarto. A Ceia do Senhor, uma vez por mês, para todos os membros em comunhão, quase sempre aos sábados ou domingos, às 19h. A maioria dos cultos tem duração média de uma e meia a duas horas (90 a 120 minutos), estendendo um pouco mais nos movimentos festivos.

Os cultos são divididos em cinco áreas principais:

1ª. Inicio com oração e louvores congregacionais. O dirigente do culto (ou outro obreiro convidado pelo pastor responsável pelo culto) faz uma oração pedindo a benção de Deus. Cânticos iniciais são entoados utilizando-se da Harpa Cristã (hinário oficial da igreja contendo 640 hinos Evangélicos Clássicos, divididos em quatro vozes com partituras para soprano, contralto, tenor e baixo). Cantam-se em média, três hinos todos os membros presentes com acompanhamento de instrumentos musicais.

2ª. Leitura bíblica. Esta é chamada leitura oficial ou devocional do culto para chamar a atenção de todos para a Palavra de Deus, base doutrinaria do culto e da vida do cristão na oportunidade.

3ª. Oportunidades. De cânticos por grupos de crianças, adolescentes, jovens, senhoras, homens, ministério de louvor, bandas, solistas, duplas, trios, quartetos, corais, etc. Distribuem – se, também, oportunidades para testemunhos de membros da igreja. Nesse momento, os irmãos contam milagres que Deus tenha realizado em suas vidas ou o que ele vem fazendo atualmente neles ou através deles. Às vezes, alguns membros ou obreiros são convidados para trazer um rápido sermão – uma palavra – de até 5 (cinco) minutos para edificação da  igreja.

4ª. Contribuições. A igreja considera que o culto oferecido a Deus tem de ter contribuições financeiras entregando dízimos e ofertas, pois este é o meio usado por Deus para manter materialmente os trabalhos pastorais, evangelísticos, de edificação espiritual, supervisão geral, construções, viagens a serviço da igreja, manutenção dos templos, etc.

5ª. Pregação. Normalmente um pastor, evangelista, presbítero ou outro obreiro da igreja local ou pregador convidado faz uma leitura bíblica e entrega um sermão de aproximadamente 40 (quarenta) minutos explicando a passagem bíblica lida para toda igreja em tom de discurso inflamado, pentecostal e conativo.

6ª. Apelo e oração final. Convite aos que não são evangélicos a receberem Jesus como seu único e suficiente Salvador. O apelo, às vezes, é estendido aos membros da igreja local quando a mensagem também é dirigida a eles visando, principalmente, a incentivá-los a irem a frente receber oração e, pela fé, receber as bênçãos de Deus. Nesses momentos, muitos milagres – além de possibilidade de explicação – têm acontecido no Brasil e no mundo.

7ª. Benção apostólica.  Esta prática é restrita, pela maioria dos ministérios, ao pastor da igreja ou obreiro autorizado por ele. Nem todos os ministérios da Assembléia de Deus, porém seguem esta liturgua.

Nota. É importante lembrar, entretanto, de que atualmente muitas Assembléias de Deus já adotam uma linha litúrgica próxima e aprendida das comunidades novas com o uso de palmas, louvores de mídia, pregações interativas com o povo, o ministério da dança, etc.

Isso, porém, é algo novo e faz parte de influência, ou seja, em vez de influenciar (sal da terra) muitas igrejas locais passam a ser influenciadas, Mt 5.13-16; Fp 2.15. Uma grande parte das igrejas, porém não aceita esses modismos e alguns pastores chegam a considerar práticas negativas e inconvenientes.


Fonte: Bíblia do Centenário das Assembleias de Deus

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